sábado, 23 de agosto de 2008

Comprei um violão

Made in China. 99 euros. Estou mais feliz agora.

Ontem fui assistir à banda local de fanfarra do mundo chamada Mazalda (site/myspace). Rolou até Pixinguinha. O show começou no pátio do museu, mas terminou improvisado lá dentro. Foi muito legal fugir da chuva com meus amigos da Índia, da China, da Polônia e do Brasil. Alguns vídeos e fotos estão no meu álbum.

Fico em Grenoble no final de semana. Arrumando minhas coisas e diminuindo o ritmo.

Semana que vem é a última do curso de francês. Aí vai uma foto tirada por minha amiga indiana, Nayna.

domingo, 17 de agosto de 2008

São duas horas até a Suiça

Fui a Genebra e a Zurique com outros nove brasileiros, que, como eu, participam do Programa Grenoble-Brasil. Acabo de voltar dessa empreitada que começou na sexta-feira pela manhã.

As fotos já estão disponíveis no meu álbum Picasa.




















Alguns momentos interessantes da viagem:

1) Os percursos de trem: nada melhor do que, finalmente, desfrutar de um meio de transporte limpo e moderno, como sempre sonhei. Os trens suíços são rápidos e eficientes.

2) Visita à ONU: como terráqueo e ex-participante do UFRGSMUN, simulação de Nações Unidas que ocorre anualmente em Porto Alegre, entrar no Palácio das Nações e sentir o ar das discussões históricas que lá ocorreram foi algo extremamente inspirador. Vontade de me esforçar mais para, um dia, realizar algo tão relevante quanto são os temas que passam por aquelas plenárias.

3) Saída pela noite de Genebra: as indicações de alguns brasileiros que frequentavam as ruas daquela cidade tão perfeitinha me levaram, junto com meus nove companheiros de viagem, a um subúrbio nem tão distante do centro. Chegando lá, havia um galpão cercado por seguranças e cachorros bravos, que vigiavam uma fila de subtrabalhadores, majoritariamente brasileiros, jovens e doidos para ouvir a dança do Créu. Um ambiente mais pesado do que qualquer outro em que eu já estive no Brasil. Lição da noite: cada um faz seu submundo. Ninguém em sã consciência permaneceria mais do que cinco minutos naquela porcaria. Então eu reuni um pequeno grupo de pessoas, que incluía brasileiros dissidentes e uma representante do Omã, para ir procurar algo mais legal no centro da cidade.
O resultado foi fantástico. Entramos em alguns pubs com nativos e boa música e acabamos em um clube com gente do mundo todo, dançando loucamente.

4) Museum Für Gestaltung: Se você tiver a chance de ir a Zurique, não deixe de passar no museu de design e comunicação. Estive lá e adorei a mostra do designer local Alfredo Häberli. Os objetos desenhados pelo artista são fabricados por excelentes marcas de cutelaria, móveis, calçados, veículos e roupas. Foi interessante perceber a coerência e o toque do designer em obras tão distintas.

domingo, 10 de agosto de 2008

Burka na Savóia

No sábado, participei de uma excursão do curso de francês para as cidades de Chambéry, Aix-les-Bains e Annecy, conhecida como a Veneza dos Alpes. Prefiro deixar as fotos que coloquei no meu novo álbum Picasa falarem por si mesmas. Os adjetivos são desnecessários.


Como reagir à presença de três mulheres de burka no sol do verão europeu?

Festa Sexta

Meu primeiro contato com música boa aqui em Grenoble aconteceu na sexta-feira. Chamei alguns malucos para assistir a uma pequena apresentação do Danguba, uma banda local de "fanfarra balcânica". O showzinho aconteceu no pátio Museu do Antigo Episcopado, como parte de um projeto que reúne bons músicos locais às sextas-feiras.

Lembrou os pocket shows da Livraria Cultura, em Porto Alegre. As franco-diferenças são que, em Grenoble, uma cidade muito menor do que Porto Alegre, o público comparece muito mais; e que o evento é financiado pelo Estado. Tudo na França tem um dedinho público.

E não é que o show foi realmente bom? Oito músicos descontraídos, mas extremamente competentes, satisfazendo o público que parecia estar lá para ver qual é a dos caras. Tuba ao vento, e (Chr)Igor feliz para encarar a soirée no Bukana Pub, o lugar dos brasileiros em Grenoble.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A aula e a sirene

Ontem começaram as aulas do curso intensivo de francês. Os franceses levam à sério o significado da palavra intensivo, pelo menos nas turmas de nível avançado. São 4 horas ininterruptas de aula, em um ritmo bastante forte. Ainda não consigo acompanhar a Madame Manas, professorinha determinada e voraz. São toneladas de textos (hoje tivemos um do Nouvel Observateur), áudios e debates. Non-stop.

Bom é ter colegas da Índia, China, Irlanda do Norte, Países Baixos, Espanha, Itália, Polônia.

Hoje, já no final da aula, ao meio-dia, toca uma sirene parecida com aquelas ouvidas em Bagdá durante a invasão americana. Pânico na sala de aula. Na primeira quarta-feira de cada mês, diz Madame Manas, a sirene toca em toda a França. É um teste para os sistemas de segurança e para a memória dos franceses, que se lembram das guerras.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

É de verdade!

Estive explorando a cidade nos últimos dias, utilizando minha novíssima câmera.
























Até gravei um vídeo de dentro do teleférico que leva os turistas até a Bastilha de Grenoble. A subida tem 262 metros, mas a montanha tem, em seu pico, mais de 2000 metros, e pode ser vista pela janela da minha mansão de 12 m². A trilha sonora é North, da banda francesa Phoenix.