domingo, 30 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

À Milanesa

Depois de uma sexta-feira com duas provas no IAE Grenoble, fui a Milão no sábado para encontrar meu pai. Resultado: muita pizza, massa, sorvete e outras guloseimas. Estivemos juntos por dois dias, visitando alguns museus e andando pela cidade, a capital da moda italiana. Deu para matar a saudade do velho.



Ontem, na hora de eu voltar para Grenoble, saímos do hotel e descobrimos que o metrô não estava funcionando. Sem problemas, disse meu pai, vamos de ônibus. Já suspeitávamos que minha viagem poderia estar comprometida, então fomos a um balcão de informações na estação central, onde fui informado de que haveria um ônibus para levar os franceses até a fronteira.

E, como já é de costume, o Estado francês salva! A SNCF, companhia estatal de trens, garante as viagens dos passageiros que compram passagens na França, mesmo que elas incluam trechos operados por empresas estrangeiras.

Como todo italiano adora seu automóvel [e, normalmente, não sabe votar], tivemos de enfrentar o peso do tráfego, especialmente nas proximidades de Turim. Mas foi muito bom chegar a Modane, na França, e ver que um trem de alta velocidade esperava os poucos passageiros que haviam ficado presos na Itália. E que vista aquela, do alto da montanha! Os longos vagões do TGV desafiavam a paz visual da pequena cidade enfiada nos Alpes.

Em Chambery, outra cidade francesa onde eu faria minha conexão para Grenoble, a SNCF providenciou (e pagou) um táxi para os passageiros que haviam perdido suas conexões por causa da greve italiana.

Cheguei a Grenoble rapidinho, e sem maiores problemas. Pensei em ligar para agradecer ao presidente Sarkozy, mas já estava um pouco tarde. Ele está com cara de cansado nos jornais dos últimos dias. A missão de administrar a mãe-Estado francesa, liderar a União Européia, fazer pose e dormir com a Carla Bruni não é fácil.

(Billy Cobham - Bouncing With Bud)